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BIOMA CAATINGA

Historicamente a região semiárida no bioma Caatinga que traz como característica a importância de ser um único bioma exclusivamente brasileiro, além de ter uma enorme riqueza em sua biodiversidade, na flora apresenta plantas frutíferas com grande potencial econômico e ambiental.

Na região CUC – Canudos Uauá e Curaçá, no estado da Bahia, Brasil, foi penalizada pelo superpastoreio de animais e por desmatamento durante longos anos passados, isso por consequência dessas ações antrópicas, o clima semiárido vem ficando cada vez mais árido, devido ao aumento da temperatura ambiente, ao desequilíbrio, levando cada vez mais a escassez hídrica.

Assim, o período obrigava essas pessoas a saírem de suas moradias o que deu- se muito a esse êxodo rural por falta de oportunidades locais e ou mecanismos de investimento para tecnologias de aguadas e as famílias produzirem alimentos muito também por essa falta de mercado.

Um destaque de coluna importante para a geração de renda das famílias foi se os primeiros trabalhos de base da COOPERCUC, porém muito leigos de informação desde os anos “1990. Como atendeu as perspectivas de mercado, foi criado e formalizado a fábrica de umbu em 2004”. E assim o consumidor foi exigindo essa necessidade de novos produtos, e para isso busca-se de novas estratégias de avançar para a formação produtiva e ambiental das famílias e garantir a sustentabilidade familiar.

Na região CUC – Canudos Uauá e Curaçá, no estado da Bahia, Brasil, foi penalizada pelo superpastoreio de animais e por desmatamento durante longos anos passados, isso por consequência dessas ações antrópicas, o clima semiárido vem ficando cada vez mais árido, devido ao aumento da temperatura ambiente, ao desequilíbrio, levando cada vez mais a escassez hídrica.

Assim, o período obrigava essas pessoas a saírem de suas moradias o que deu- se muito a esse êxodo rural por falta de oportunidades locais e ou mecanismos de investimento para tecnologias de aguadas e as famílias produzirem alimentos muito também por essa falta de mercado.

Um destaque de coluna importante para a geração de renda das famílias foi se os primeiros trabalhos de base da COOPERCUC, porém muito leigos de informação desde os anos “1990. Como atendeu as perspectivas de mercado, foi criado e formalizado a fábrica de umbu em 2004”. E assim o consumidor foi exigindo essa necessidade de novos produtos, e para isso busca-se de novas estratégias de avançar para a formação produtiva e ambiental das famílias e garantir a sustentabilidade familiar. ​

ATER- Assistência Técnica Rural

A necessidade de aprimorar esse trabalho da COOPERCUC e garantia de uma capacitação as famílias agricultoras nos municípios de atuação vêm sendo apropriado diretamente para esse público desde 2016.  Visto que nessa dessa forma as famílias na região semiárida tem potencialidades para a auto sobrevivência e empreender nas comunidades rurais de origem.

Para isso o setor de ATER vem buscando incansavelmente métodos e participação em espaços por políticas públicas diretas a essas famílias com estratégias mais firmadas para garantir que os agricultores familiares, público de cooperados e não cooperados tivessem o direito de aplicar em suas propriedades junto à orientação de técnicos em agrárias e pecuárias. Bem como esse acompanhamento direto nos sistemas produtivos e meios pedagógicos em refletir para avanços em diversos aspectos regionais.

Sistema AgroCaatinga

O sistema AgroCaatinga é um projeto sustentável, isso pela dinâmica de ações que são aplicadas nos princípios da agroecologia enfatizando a relação ambiental, social e produtivo, assim como tem o propósito de conscientizar de forma construtiva junto aos agricultores familiares. Nesse processo é muito importante destacar a preservação da caatinga, tendo plantas instigadoras na implantação para manter outras culturas no mesmo espaço, onde facilita a interação sistêmica.

Dessa forma, o método de plantio é em policultivo, isso tem garantido a reprodução das plantas nativas como as principais espécies, relacionadas à produção local. Sendo, o maracujá da Caatinga (Passiflora Cincinnata) e o Umbuzeiro (Spondias tuberosa) em equilíbrio a cactáceo Mandacaru (Cereus jamacaru), e outras frutíferas adaptadas de diferentes extratos arbóreos sendo; plantas com ciclos curtos, médio e longo, em conjunto de plantas arbóreas e rasteiras para manter o solo coberto, permanentemente fértil e produtivo

A cultura do umbuzeiro em áreas nativas tem uma enorme contribuição para a geração de renda e na alimentação das pessoas, esta planta, até então trabalhada como extrativismo pelas famílias, pelo fato de não nascerem facilmente novas plantas na regeneração natural da caatinga, dando oportunidade para que essa e outras sejam plantadas e cultivadas atualmente pelas famílias.

O umbuzeiro, planta nativa do bioma caatinga, apresenta como destaque os seus xilopódios (raízes modificadas), que armazenam até 2000 litros de água por planta.  Assim, dá a estratégia de produção de frutos no período de estiagem, por meio desse processo fisiológico. Tem como característica uma copa em forma de guarda-chuva chegando até 12 metros de diâmetro e 7 de altura, com média de vida de mais de 500 anos, contudo, contribui para a fixação do dióxido de carbono e liberação de oxigênio, e por reter água e derrubar suas folhas ao chão, colabora como planta companheira para as demais plantas da caatinga.

O maracujá da caatinga, outra planta nativa, também conhecida como maracujá do mato ou maracujá de boi, é uma fruta que apresenta um potencial enorme. É extremamente resistente à seca e a uma série de pragas e doenças que atingem o maracujá comum. Tendo por característica uma planta com ramos, trepadeira lenhosa, seu fruto tem casca esverdeada e sua polpa branca, onde se escondem dezenas de sementes, pode ser utilizado para o beneficiamento tanto da polpa e casca para doces, geleias e sucos, enquanto as sementes podem ser utilizadas para extração de óleo, é utilizado em diversos tipos de cosméticos.

O mandacaru é uma cactácea nativa do Brasil, adaptada às condições climáticas do Semiárido. Conhecida também como cardeiro, a planta alcança até seis metros de altura e possui um formato que pode lembrar um candelabro. O mandacaru é importante para a restauração de solos degradados, serve como cerca natural e alimento para os animais. A planta espinhenta sobrevive às secas devido à sua grande capacidade de captação e retenção de água. Sendo essa planta também explorada de forma sustentável para produção de cosmético via parceria com a LO’ccitane Brasil.

Essa ação com esse trabalho iniciou em meados de 2019 pela equipe técnica baseado nos sistemas agroflorestais, na região de Uauá, começando mediante a demanda da COOPERCUC – Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá. Foi desenvolvido internamente pela equipe técnica em prol de garantir uma produção viável e geração de renda dentro das comunidades rurais para todos os gêneros, sendo destaque enfatizar esse protagonismo juvenil e de mulheres.

Parcerias de Projetos

Para garantir esse apoio, a COOPERCUC desenvolveu parcerias para aplicação de recursos financeiros para atender esse público almejado. Sendo assim logo em 2019 firmou – se a parceria com a L’Occitane Brasil, então se estruturando o primeiro Projeto Florescer sendo os primeiros testes durante 01 ano de trabalho juntamente as famílias nesse trabalho metodológico. Com isso, visto que a experiência deu certa ampliou se o projeto para atender mais famílias com acompanhamento técnico direcionado.

Outra via de apoio criado pelo serviço de acompanhamento técnico prestado foi implementar junto a recursos de governo do estado, e FIDA- Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, inserir nos planos produtivos áreas de AgroCaatinga para essa aplicação de investimento pelo Projeto Pró-Semiárido assim implementado mais 15 (quinze) áreas funcionais nas comunidades de atuação.

A COOPERCUC – Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá, dês de 2016 vem trabalhando junto às comunidades com o Projeto Pró-Semiárido. O Pró-Semiárido é um projeto de desenvolvimento rural, financiado pelo Governo do Estado da Bahia mediante acordo de co-financiamento junto ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola – FIDA, coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Ação Regional (CAR), assim visando a organização e o desenvolvimento das comunidades e das famílias, além de trabalhar a conscientização e preservação do meio ambiente e da Caatinga em geral.

Com o projeto a COOPERCUC vem trabalhando em dois municípios Curaçá e Uauá; sendo 10 Territórios Rurais esse é formado por um conjunto de quatro comunidades que ficam próximas e por sua vez possuem identidades sociais, ambientais e econômicas em comuns; 40 comunidades e uma média de 1200 famílias beneficiadas diretamente com as ações do Projeto.

Nesse sentido a COOPERCUC passa a trabalhar com esses Territórios Rurais as ações previstas nos Planos de Investimento e Desenvolvimento elaborado junto aos agricultores e agricultoras, a partir dos planos é definido um conjunto de investimentos e atividades, que por fim é levado a campo com o apoio do projeto. 

Entre ano de 2016 e 2022 a COOPERCUC em parceria do projeto Pró-Semiárido vem promovendo o desenvolvimento rural baseado em princípios agroecológicos, soberania alimentar e nutricional, com inclusão produtiva, e geração de emprego e renda a essas famílias. As principais ações esta sendo: sistemas de irrigação, implantação de áreas de AgroCaatinga, implantação de banco forragem, cisternas de produção, cisternas de consumo,  tanques de piscicultura, aviários rústicos, incentivo na apicultura, cobertura de apriscos, motoforrageira, viveiro de mudas, agroindústrias, a assistência técnica continuada (ATC), oficinas do componente produtivo e social, formação técnica para produtores e atuação em redes de cooperação sócio-produtiva. 

Grande parte dessas famílias já estão colhendo frutos proporcionado através das ações da COOPERCUC e o Projeto Pró-Semiárido, melhorando a qualidade da alimentação e da vida no campo com a produção nos canteiros, aviários, AgroCaatinga, rebanho caprino e ovino, produção de mel, piscicultura e fruticultura.